De fato, o projeto de libertação por via legal, como explicado no post anterior, fracassou mesmo. Tudo perdido? Não. Agora vai começar o uso da força (6,1).
O texto de 6, 2-13 é uma repetição de 3, 7-22: no lugar em que está, reafirma a presença de Javé no meio dos oprimidos e mostra que o projeto de libertação continua em pleno vigou.
O propósito desta genealogia é mostrar que Moisés e Aarão são irmãos e que a tribo de Levi é que teve a iniciativa da libertação.
O texto foi elaborado por sacerdotes que dirigiam a comunidade judaica depois do exílio da Babilônia.
O texto retoma o que já foi dito em 3,16-22 e 4,10-17. A libertação não é obra puramente humana, porque a iniciativa é de Deus. Em vista disso, o homem presta culto ao Deus que liberta. Êxodo 6,1-30.
Livro do Êxodo Capítulo 7 — A Primeira Praga Atinge as Águas do Rio Nilo
Começa o confronto: de um lado Javé, o Deus libertador. Do outro, o Faraó, rei opressor. Moisés e Aarão são os mediadores de Deus para liderar o processo de libertação.
Os magos são aqueles que sustentam e defendem o poder do faraó. Já nesse primeiro confronto, Deus sai vitorioso: “a vara de Aarão devorou a vara dos magos”.
A primeira praga atinge as águas do rio Nilo, que é o centro da vida egípcia. O propósito das pragas, porém, não é atingir o povo, mas o faraó.
Este, no entanto, não se sente ameaçado em seu poder político, pois os magos que o sustentam e defendem (poder ideológico) são capazes de agir da mesma forma, neutralizando assim a reivindicação dos oprimidos. Êxodo 7,1-24.
A Segunda Praga Já Atinge a Casa do Faraó
A segunda praga já atinge a casa do Faraó. Os magos realizaram o mesmo prodígio, mas são incapazes de conter os efeitos da praga, porque os hebreus estão aliados a Javé, o Senhor da libertação e da vida.
Começam as negociações entre o Faraó e Moisés
O pedido do Faraó, porém, é apenas uma tática para normalizar a situação, e não disposição para atender às reivindicações.
A Terceira Praga, que mostra a importância dos magos, obriga-os a reconhecer que, no momento, são incapazes de contar o processo de libertação.
Com a quarta praga, o Faraó tem que reconhecer: Javé está no país como aliado dos hebreus, dando eficácia ao projeto deles.
As negociações continuam. Moisés obriga o Faraó a ser mais concreto, e consegue contra argumentar e cobrar o prometido. Êxodo 8,1-28.
A Soma dos Erros do Faraó Compromete Todo Egito
Olhando para esse panorama, nós podemos extrair várias linhas de reflexões e aprender com esse ensinamento que uma mesma nação ou sociedade não pode viver duas realidades ao mesmo tempo.
A forma como o líder de um povo conduz seu governo, mostra que diversos sinais para onde essa nação está indo.
Sendo ou tarde esse mentalíssimo que se sustenta sobre o sofrimento dos mais fracos será punido, porque não existe uma maneira errada de se fazer as coisas certas.
O Egito virou com isso: Símbolo de opressão e nunca será restaurada sua confiança perante o mundo, pois mesmo que se encaixe dentro de outra realidade, o ponto de exclamação os reduz a história.
Levando para a vida pessoal, podemos dividir nossa mente em duas formas de pesar, seja qual for à ideia ou ideal de vida, nunca poderá se sustentar sobre o egoísmo e a arrogância, aliais, essas duas formar de ser é uma representação mental autodestrutiva.
Fique atento aos fatos que envolvem a fé popular, quando o interesse por trás disso for para alimentar uma pequena elite que se diz dona da verdade, Jesus nos mostra a verdade e revela o lado obscuro desse mundo. No post anterior você verá que o Faraó é motivado a escravizar o povo hebreu porque sente medo de perder o poder político que para ele é absolutizado. Post Anterior
Uma ótima reflexão
ResponderExcluirOi, obrigado!
Excluir